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Agentes da Emlur trabalham diariamente na manutenção da limpeza urbana de João Pessoa

Ruas varridas, resíduos recolhidos nas calçadas das casas, entulhos retirados, restos de podas de árvores coletados, avenidas capinadas, áreas verdes roçadas e praias limpas. Tudo isto só é possível com o trabalho dos agentes de limpeza, que têm como seu dia, a data de 16 de maio. Os trabalhadores se desdobram diariamente para manter João Pessoa uma cidade limpa e com qualidade de vida aos residentes e visitantes. Ao todo, são mais de mil profissionais dedicados em cuidar da cidade.

Um deles é Manuel Vicente, que trabalha nas equipes de zeladoria, fazendo roçagem. Há 27 anos, ele realiza atividades de limpeza urbana, tendo feito já a coleta de resíduos domiciliares e de entulhos. Para ele, executar os serviços de limpeza urbana é a realização de um sonho.

“Eu via meu irmão trabalhando, correndo atrás do caminhão compactador de resíduos e dizia pra mim mesmo que eu faria isso também. E consegui. Eu amo meu trabalho, faço com tudo com bom gosto pra deixar tudo em dia. Nossa cidade é maravilhosa, só é preciso cada um fazer sua parte. Antigamente, havia um preconceito sobre nosso trabalho, mas, percebo que cada vez mais a população valoriza o que fazemos”, contou Manuel Vicente.

 

 

 

 

 

 

O superintendente da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), Ricardo Veloso, afirma que os agentes colocam em prática o que a legislação define sobre a limpeza urbana, além de servirem de exemplo à sociedade.

“Faça chuva ou sol, nossos agentes saem de casa todos os dias para desempenhar essas funções tão importantes. A eles, todo nosso respeito. Convido a sociedade para valorizá-los e contribuir com esse trabalho, ao fazer o correto descarte dos resíduos. A limpeza urbana é uma atividade contínua que não depende só de nós, mas de toda a população”, afirmou o superintendente.

Coleta domiciliar – Há 13 anos, o agente de limpeza Cláudio Delfino, trabalha na coleta de resíduos domiciliares. Ele começou na Emlur, nas equipes de zeladoria, mas foi na coleta domiciliar que se encontrou e fez amigos. “Ser agente de limpeza é um orgulho porque faço minha parte pela sociedade. Todos nós devemos continuar nos empenhando em fazer nosso melhor, cada um com sua função”, contou Cláudio Delfino.

Coleta de poda – De segunda a sábado, Jardel Nóbrega percorre a cidade de João Pessoa recolhendo resíduos de poda de árvores. Esta rotina já dura 12 anos, mas não deixa o agente de limpeza entediado. “É um trabalho cansativo, mas eu gosto. A gente pede força a Deus pra seguir fazendo da melhor forma possível”.

 

 

 

 

 

 

O agente de limpeza já trabalhou como ajudante de pedreiro, mas se diz feliz com o que faz, atualmente. “É gratificante também porque quando temos contato com as pessoas, ao recolher a poda, percebemos que são agradecidas com nosso trabalho. Muitas são simpáticas, nos oferecem lanches. É um trabalho sem fim e sempre necessário”.

Por mês, a Emlur coleta uma média de 40 mil toneladas de resíduos sólidos, sendo 23 mil toneladas referentes aos resíduos domiciliares, 15,5 mil toneladas de entulho e mil toneladas de resíduos de poda de árvores. Em torno de 500 quilômetros (km) de ruas são percorridas pelos agentes com varrição e serviços de capinação, roçagem e pintura de meio-fio.

  • Texto: Thadeu Rodrigues
    Edição: Andrea Alves
    Fotografia: Carlos Nunes